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Ciência, clima e políticas públicas se conectam na Amazônia Ocidental durante o I Simpósio Conexão Rondon
Evento em Porto Velho discute inovação científica, mudanças climáticas e políticas informadas por evidências, com destaque para o papel da Fiocruz Rondônia e do novo Centro de Clima e Saúde do estado. Começou nesta segunda-feira (20) o I Simpósio de Integração de Pesquisa e Conhecimento de Excelência da Amazônia Ocidental (I Sim Conexão Rondon), reunindo especialistas, gestores públicos e pesquisadores em Porto Velho (RO) para debater ciência, inovação e sustentabilidade em um contexto marcado pelos desafios climáticos e socioambientais da região. O evento, que segue até o dia 24 de outubro, ocorre em formato híbrido, com atividades presenciais e transmissão ao vivo pelo YouTube do INCT-Conexão. O simpósio é uma iniciativa do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT-Conexão), com apoio da Fiocruz Rondônia, Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Faculdade São Lucas, Instituto Estadual de Educação em Saúde Pública de Rondônia (Iespro) e RedesFito. O objetivo é formar e qualificar recursos humanos voltados à pesquisa e inovação científica nas áreas de Biodiversidade, Biotecnologia, Bioclimatologia, Toxicologia, Políticas Informadas por Evidências e Gestão de Projetos, promovendo uma integração entre ensino, pesquisa e comunicação científica. Entre os temas discutidos, estão Ciência e Inovação na Amazônia, Saúde Única — conceito que integra a saúde humana, animal e ambiental —, Políticas Públicas para o Desenvolvimento Sustentável e os impactos regionais das mudanças climáticas. No primeiro dia do evento, a mesa “A Mudança Climática e Saúde: o papel do Centro de Clima e Saúde de Rondônia (CCSRO)” destacou a atuação da Fiocruz Rondônia na consolidação de uma rede científica voltada ao enfrentamento dos efeitos das mudanças climáticas sobre a saúde na Amazônia. Participaram da mesa Guilherme Franco Netto, da Coordenação de Saúde e Ambiente da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS/Fiocruz), e Jansen Fernandes, pesquisador da Fiocruz Rondônia. A criação do CCSRO reforça o compromisso da instituição com a Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030 (EFA 2030), que busca alinhar a pesquisa científica brasileira aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. O centro atua no eixo “Saúde e Clima”, integrando esforços de monitoramento, capacitação e inovação tecnológica voltados ao enfrentamento de emergências sanitárias e ambientais na região amazônica — um tema que também será destaque nas discussões da COP30, prevista para 2025 em Belém (PA). Ao promover a articulação entre ciência, políticas públicas e sociedade, o Simpósio Conexão Rondon coloca a Amazônia no centro das discussões globais sobre sustentabilidade e equidade. A programação inclui mesas-redondas, oficinas, apresentações de trabalhos científicos e palestras, culminando na I Mostra Amo Ciência PVH, II SIM Amo Ciência e V Circuito Científico na Escola Estadual de Ensino Médio em Tempo Integral, que encerram o evento no dia 24. 📍 ServiçoEvento: I Simpósio de Integração de Pesquisa e Conhecimento de Excelência da Amazônia Ocidental (I Sim Conexão Rondon)Local: Centro Universitário São Lucas – Campus 2, Auditório, Rua João Goulart 666, Porto Velho (RO)Data: 20 a 24 de outubro de 2025YouTube: https://www.youtube.com/live/geS0CXrOz7Q?si=KJ4g6jpJFLNeXSSI Inscrições e programação completa no site do Campus Virtual:https://cursosqualificacao.campusvirtual.fiocruz.br/hotsite/node-30225-submission-11664/11260
O oceano é o toalete de carbono da Terra. E já começa a entupir
Estudo publicado recentemente na revista Nature Communications, constatou que o aumento da temperatura da água nos oceanos diminui o tamanho e o peso das fezes do zooplâncton. Desta forma, estas não afundam como antes. O carbono fica na superfície e novamente é devolvido à atmosfera, em vez de ser depositado no fundo do mar. O “toalete do carbono” é aqui uma boa metáfora. Serve para imaginarmos o processo pelo qual organismos microscópicos removem carbono da atmosfera e o remetem para as profundezas do oceano por meio de suas fezes (pelotas fecais). Conclusão: a natureza não consegue mais se recuperar do desequilíbrio provocado pelas emissões humanas. Por milhões de anos, os oceanos foram o “sistema de esgoto” de carbono da Terra. Microrganismos minúsculos (fitoplâncton e zooplâncton) absorvem dióxido de carbono (CO₂) da atmosfera, convertem-no em matéria orgânica e, de fato, o mandam para o fundo do mar, em pequenas pelotas fecais. É um dos sistemas que torna o planeta respirável. Mas uma nova investigação revela que esse sistema de “encanamento biológico” enfrenta sérios problemas. Pesquisadores que investigaram o Pacífico norte, ao largo do Alasca, descobriram duas ondas de calor oceânicas (entre 2013 e 2015 e, mais uma vez, em 2019 e 2020) que mudaram profundamente o funcionamento dessa “bomba biológica de carbono”, o tal toalete. Os dados foram reunidos por flutuadores Argo biogeoquímicos, que são robôs subaquáticos dotados de sensores para medir pH, oxigênio, nutrientes e clorofila. Esta “bomba biológica” é um dos principais processos naturais de redução das mudanças climáticas. Se ele deixa de ser eficiente, o mundo perde uma das saídas para o excesso de CO₂. O mar, que sempre “ajudou” a conter o aquecimento, pode começar a devolver carbono em vez de retê-lo. Os pesquisadores advertem para o fato de que os modelos climáticos contemporâneos podem estar superestimando a capacidade de absorção de carbono dos oceanos: um erro que pode ser muito sério diante da crescente liberação de emissões por parte dos seres humanos. A se confirmar essa tendência, o mar pode passar de aliado a cúmplice do aquecimento global, devolvendo carbono à atmosfera em lugar de retê-lo. Para os autores do artigo, compreender e incorporar essas alterações nos modelos climáticos é fundamental para preservar o papel regulador dos oceanos no sistema climático. Fonte: Com informações de matéria intitulada The ocean is a carbon toilet. Marine heat waves are clogging it , publicada em Grist, em 6 de outubro de 2025.
Cães e gatos expostos à poluição revelam o custo invisível da crise ambiental
Em um mundo cada vez mais poluído, cães, gatos e outros animais domésticos podem funcionar como sentinelas ambientais, ou, melhor dizendo, indicadores precoces de contaminação e risco à saúde humana. É o que revela matéria publicada nesta quinzena no The New York Times. Como mudanças climáticas e queimadas agravam riscos respiratórios para todas as espécies, a saúde dos animais serve como barômetro que reflete e antecipa a dos humanos. Em última análise, a melhor compreensão de como a poluição afeta pets pode gerar melhores informações para aprimorar a saúde animal e humana. Tome-se o caso de East Palestine, pequena cidade no estado do Ohio, quase na divisa com o estado da Pensilvania. Lá, em fevereiro de 2023, um trem de carga transportando produtos químicos tóxicos descarrilou, despejando no solo, água e atmosfera, conteúdo tóxico que suscitou verdadeira catástrofe ambiental e de saúde pública. Agora, um grupo de cientistas começa a investigar uma categoria peculiar de moradores da localidade e seus arredores: os cães. Para tanto, solicitaram a seus tutores que afixassem em suas coleiras etiquetas de silicone com absorção química. Os primeiros resultados, ainda inéditos, revelam que os cães que viviam mais próximos do local do acidente estiveram expostos a níveis surpreendentemente altos de certos produtos químicos. Agora, os pesquisadores investigam amostras de sangue dos pets para verificar se os produtos químicos teriam deflagrado alterações genéticas associadas ao câncer naqueles animais. “É isso que deveríamos fazer após qualquer um desses desastres”, afirmou Elinor Karlsson, geneticista da Faculdade de Medicina da UMass Chan e do Instituto Broad, que lidera a pesquisa. “Os animais de estimação que vivem em nossas casas estão sendo expostos às mesmas coisas às quais seremos expostos.” Audrey Ruple, epidemiologista veterinária da Virginia Tech, comparou estes animais a canários na mina, com a diferença que os canários eram sacrificados. A comparação é oportuna. Os canários eram usados na mineração como detectores de gases tóxicos, como o monóxido de carbono, na medida em que eram muito mais sensíveis a esses gases do que os seres humanos. Se o canário começasse a cantar, ficasse quieto, adoecesse ou morresse, os mineiros sabiam que havia perigo no ar e que precisavam abandonar rapidamente a mina. Em 2014, em Flint, Michigan, um caso de vazamento de chumbo para a água potável ganhou as páginas dos jornais. Na ocasião, o sinal de alerta sobre o risco para os animais fez se logo notar. Afinal, animais de estimação são altamente dependentes de água de torneira. Na ocasião, John Buchweitz, toxicologista veterinário da Universidade Estadual de Michigan, montou clínicas de triagem para monitoramento de chumbo em cães e os resultados alarmantes logo se fizeram notar.Três pastores australianos vivendo na mesma casa começaram a perder peso e se comportar de forma estranha, além de apresentar níveis elevados de chumbo no sangue. O dr. Buchweitz tinha razões de sobra para se preocupar, pois sabia que na mesma residência moravam crianças pequenas. Ele entrou pessoalmente em contato com as autoridades locais, alertando para o problema que depois se verificou : a casa continha chumbo suficiente para representar um perigo claro tanto para pessoas quanto para animais. No final de setembro, Stephen Jarvis (e colaboradores) publicou um artigo nos Anais da Academia Nacional de Ciências (PNAS), relatando experiência pessoal que teve em 2020, na Califórnia, no auge da temporada de incêndios florestais. quando fora acometido por dores de cabeça, irritação nos olhos, falta de ar e dores no peito. Sintomas concomitantes no gato asmático de seu parceiro, Manolo, não escaparam de sua atenção. “Nos dias em que a qualidade do ar piorava, seus sintomas pioravam e ele tinha dificuldade para respirar”, afirma Jarvis. Jarvis e seus colegas se debruçaram sobre cinco anos de dados veterinários de toda a Grã-Bretanha e sobre os níveis das partículas finas no ar, um dos principais poluentes presentes na fumaça de incêndios florestais e um conhecido risco à saúde humana. Os cientistas constaram uma razão direta entre aumento da poluição atmosférica e de consultas veterinárias de cães e gatos. Os autores concluíram que se o país mantivesse a poluição do ar abaixo dos níveis recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), seria possível evitar entre 80 mil e 290 mil consultas veterinárias por ano, resultando em economia substancial para os tutores de pets. Para Olivia Sanderfoot, ecologista da Universidade Cornell que estuda os efeitos da fumaça em animais selvagens, “quando pensamos em como nos proteger do ar nocivo, também devemos pensar em nossos animais de estimação e na vida selvagem”. Tosse e falta de ar são alguns dos inúmeros problemas respiratórios em animais causados pela inalação de fumaça. Cães podem ser acometidos por infecções oculares e estresse celular devido à fumaça de incêndios florestais, enquanto gatos podem apresentar coágulos sanguíneos e sofrer problemas cardíacos. Estudos longitudinais sobre o problema já se fazem notar. Dezenas de milhares de donos de cães americanos inscreveram seus pets no Darwin’s Dogs e em iniciativas semelhantes, incluindo o Dog Aging Project e o Golden Retriever Lifetime Study. O Darwin’s Dogs é um grande projeto científico comunitário que busca identificar fatores genéticos e ambientais que contribuem para a saúde e o comportamento canino. Já o Dog Aging Project e o Golden Retriever Lifetime Study coletam, entre outros dados, informações sobre a exposição diária de alguns desses cães a produtos químicos, a partir da medição dos níveis de herbicidas em sua urina, coletadas através de etiquetas de silicone enviadas pelo correio que absorvem produtos químicos. Pede-se também aos donos destes animais que enviem amostras da água potável de seus cães . Diante de tudo isso podemos concluir que os animais estão nos avisando. Mas será que estamos ouvindo? Com informações da matéria intitulada In a toxic world, pets could be vital health watchdogs, publicada no The New York Times, em 7 de outubro de 2025.
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