Museu da Vida Fiocruz promove Seminário ‘Educação Ambiental e Mudanças Climáticas’

Museu da Vida Fiocruz promove Seminário ‘Educação Ambiental e Mudanças Climáticas’ O encontro marca o lançamento do projeto ‘Educação Ambiental e Popularização da Ciência em territórios de favelas (Maré e Manguinhos)’ e é voltado para estudantes, professores, ativistas de movimentos sociais e demais interessados em discutir estratégias de enfrentamento às mudanças climáticas em territórios de favelas, a partir da educação ambiental e da popularização da ciência. 📆 02/12 ⏰ 9h às 12h 📍Auditório do Museu da Vida Fiocruz Evento gratuito (sem necessidade de inscrição prévia) Saiba mais: https://www.museudavida.fiocruz.br/index.php/noticias/2378-seminario-educacao-ambiental-e-mudancas-climaticas

Seminário no G20 Social: Sinergias entre Saúde, Clima e Agenda 2030

Seminário no G20 Social: Sinergias entre Saúde, Clima e Agenda 2030 A Fiocruz convida para o seminário ”Sinergias entre a saúde, clima e Agenda 2030: uma jornada conjunta para um Futuro Sustentável”, que ocorrerá em 15 de novembro, das 16h às 18h, no âmbito do G20 Social. Local: Território do G20 Social – Espaço Kobra (k), atividade: A26, sala: primeiro 2, Boulevard Olímpico, Rio de Janeiro. Programação: – Abertura: Paulo Gadelha (EFA2030 – Fiocruz), Juliana César (Gestos) e Lavito Bacarissa (CNODS). – Painel sobre a crise climática: Tereza Campello (BNDES), Priscilla Papagiannis (Observatório do Clima) e Alexander Turra (Oceans20 e Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano). – Experiências de Tecnologia Social: Representantes do Projeto Saúde & Alegria (Eugênio Scannavino), Fiocruz Amazônia (Rodrigo Tobias), Redes da Maré (Fernanda Vieira), Conselho Quilombola do Recôncavo Baiano (Ananias Nery Viana) e o Movimento dos Atingidos por Barragens (Missay Nobre da Silva). Inscreva-se até o dia 12/11 no site: https://g20.cadastro9.com.br/ Conheça também o estande da Fiocruz, localizado na área externa, em frente ao Armazém 5 No espaço, serão apresentadas experiências e iniciativas da Fiocruz relacionadas ao tema do evento, destacando o impacto positivo da ciência, tecnologia e inovação para um futuro sustentável. Visite de 14 à 16/11!

Destaques do G-STIC 2024: O Papel das Tecnologias Sociais na Promoção da Equidade em Saúde e Adaptação Climática

Nova Deli, 22 de outubro de 2024 – Especialistas globais discutiram a importância das tecnologias sociais para enfrentar os desafios da saúde e do clima no primeiro dia da 7ª Conferência Global de Tecnologia e Inovação Sustentável (G-STIC Índia) Durante a sessão “Tecnologias Sociais para Promover a Equidade em Saúde e a Adaptação Climática”, líderes e inovadores de todo o mundo compartilharam soluções que fortalecem comunidades vulneráveis e contribuem para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Suruchi Bhadwal (TERI): “Precisamos priorizar a equidade em saúde ao abordar as mudanças climáticas, pois as comunidades marginalizadas são as mais afetadas.” Luiz Paulo Assad (UFRJ) destacou a importância de tornar as comunidades mais resilientes com o uso de tecnologias digitais para mapeamento e comunicação com autoridades públicas. Nitish Kumar (Swasti): “A saúde de precisão pode transformar a forma como lidamos com os impactos das mudanças climáticas.” Dr. Purvi Patel (NCDC): ressaltou o papel das tecnologias sociais na prevenção de crises de saúde relacionadas ao clima, integrando sistemas de vigilância e infraestrutura de saúde resiliente. O evento reforçou a necessidade de colaboração entre governos, setor privado e sociedade civil para promover um futuro sustentável e inclusivo. 

Cátedra Oswaldo Cruz debate mudanças climáticas, território e saúde

A Cátedra Oswaldo Cruz de Ciência, Saúde e Cultura tem como objetivo refletir e atuar sobre iniquidades sociais com foco nas relações entre territórios, meio ambiente e vulnerabilidades. Nesse contexto, insira-se a mesa-redonda  Mudanças climáticas, governança territorial e saúde: desafios do tempo presente,  que reunirá pesquisadores e ativistas para trocar experiências e saberes .  O evento será realizado no dia 11 de novembro, a partir das 13h30, no Salão de Conferência Luiz Fernando Ferreira do Centro de Documentação e História da Saúde (CDHS), no campus da Fiocruz, em Manguinhos. Com abertura de Marcos José Pinheiro, diretor da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) e de Gisele Sanglard, coordenadora da Cátedra UNESCO, a mesa-redonda será mediada por Kaori Kodama, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde (PPGHCS). Haverá transmissão ao vivo pelo YouTube da Casa de Oswaldo Cruz e tradução simultânea para Libras. Vão compor a mesa de debates o pesquisador da Fiocruz Leonardo Esteves de Freitas, coordenador-geral de governança e gestão do Observatório de Territórios Sustentáveis ​​e Saudáveis ​​da Bocaina; o ambientalista e educador popular, João Luis Joventino do Nascimento, do quilombola do Cumbe; a doutora em antropologia e filosofia Nicole Labruto, professora assistente de pesquisa da Johns Hopkins-University (EUA), com estudos sobre antropologia da ciência, antropologia ambiental e debates pós-coloniais; e a geógrafa Rejany Ferreira, integrante do Observatório da Bacia Hidrográfica do Canal do Cunha, do Comitê de Bacia Hidrográfica da Baía da Guanabara e do Conselho Consultivo da Fundação Instituto das Águas do Município do Rio de Janeiro. Aprovada em 2021 pela UNESCO, a Cátedra Oswaldo Cruz de Ciência, Saúde e Cultura parte do entendimento da saúde como construção social e cultural e se volta para as enormes desigualdades que afetam a população brasileira e marcam as experiências de comunidades específicas, urbanas e rurais. Para discutir e propor caminhos, a Cátedra busca fomentar a colaboração Norte-Sul-Sul, reunindo instituições de pesquisa das Américas e da Europa, e fomentar o intercâmbio de conhecimento entre comunidades tradicionais e suas formas de saber com outras formas de saber e de conhecimento .  Programação: Mesa de Abertura: 13:30h Dr.º Marcos José de Araújo Pinheiro (Diretor da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz) Dra.ª Gisele Sanglard (Coordenadora da Cátedra Unesco Oswaldo Cruz de Ciência, Saúde e Cultura) Mesa-redonda: 14:00h Saiba mais sobre o(a)s convidado(a)s João Luis Joventino do Nascimento/João do Cumbe –  Quilombola do Cumbe, doutorando em História Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC), ambientalista, educador popular. É militante do Movimento Quilombola do Ceará, Movimento de Pescadores/as Artesanais e da Organização Popular do Aracati (OPA). Atua na defesa dos direitos humanos e é especialista em história e cultura africana e dos afrodescendentes. Atualmente atua na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB). Leonardo Esteves de Freitas –  Doutor em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-doutorado em gestão da biodiversidade e gestão de riscos de desastres socioambientais (UFRJ). É pesquisador associado do Laboratório de Geo-Hidroecologia e Gestão de Riscos do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz, onde é coordenador geral de governança e gestão do Observatório de Territórios Sustentáveis ​​e Saudáveis ​​da Bocaina (Projeto da Fiocruz em parceria com o Fórum de Comunidades Tradicionais de Angra dos Reis, Parati e Ubatuba). Nicole Labruto –  Professora Assistente de Pesquisa no Departamento de Antropologia da Johns Hopkins University, nos Estados Unidos. É doutora em antropologia e filosofia e analisa as interações pós-coloniais de formas de vida, paisagens e trabalho em parceria com biocientistas brasileiros e profissionais de plantas em Baltimore. Seus estudos englobam a antropologia da ciência, antropologia ambiental e debates pós-coloniais e têm por foco novas abordagens sobre o estudo das mudanças climáticas e da sustentabilidade. Rejany Ferreira –  Geógrafa, mestre em Dinâmicas dos Oceanos e da Terra (Universidade Federal Fluminense). É membro do Observatório da Bacia Hidrográfica do Canal do Cunha, do Comitê de Bacia Hidrográfica da Baía da Guanabara e do Conselho Consultivo da Fundação Instituto das Águas do Município do Rio de Janeiro, além de membro do Grupo de Pesquisa Saúde, Ambiente e Saneamento, vinculado à Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz). Atua nas áreas de governança territorial, Baía de Guanabara, Educação Ambiental, Agroecologia, Promoção da Saúde, Gestão da Bacia Hidrográfica e Justiça Ambiental. Salão de Conferência Luiz Fernando Ferreira Av. Brasil, 4365 – Manguinhos, Rio de Janeiro

Lula destaca a Agenda 2030 e uma reforma global em discurso na ONU

Por: Vinicius Ameixa (EFA2030/Fiocruz) Na manhã desta terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou na abertura da 79ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas (UNGA 2024), em Nova York. Em uma fala marcada por fortes apelos à cooperação internacional e à justiça social, Lula posicionou o Brasil como uma liderança global em questões ambientais, combate à pobreza e reforma das estruturas multilaterais. Foto: Ricardo Stuckert/PR Compromisso com a Agenda 2030 e Críticas à Implementação  Em seu discurso, o presidente Lula reafirmou o compromisso do Brasil com a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Ele destacou que os desafios globais, como a erradicação da pobreza, a promoção de uma economia inclusiva e a preservação do meio ambiente, exigem uma ação conjunta de todos os países. “A Agenda 2030 não é apenas uma série de metas, mas um plano de ação para um futuro mais justo e sustentável. O Brasil está engajado em liderar esforços que integram crescimento econômico, justiça social e proteção ambiental”, afirmou. No entanto, Lula também fez críticas à implementação da Agenda 2030, destacando que muitas das metas não estão sendo cumpridas, especialmente devido à falta de compromisso dos países mais ricos. Ele argumentou que a falta de financiamento e apoio tecnológico para as nações em desenvolvimento está comprometendo o avanço dos ODS. “Os países ricos falam sobre a Agenda 2030, mas falham em prover os recursos necessários para que ela se torne realidade. Sem solidariedade e redistribuição de riqueza, essas metas continuarão sendo apenas promessas vazias”, criticou. Lula reforçou que, sem um esforço coletivo global e equitativo, será impossível atingir os objetivos até o prazo estabelecido. Mudança climática e Amazônia no centro da agenda Um dos principais pontos do discurso foi o compromisso do Brasil com a agenda climática. Lula destacou os esforços de seu governo para combater o desmatamento na Amazônia e proteger os biomas brasileiros, reiterando que o país está comprometido com as metas do Acordo de Paris. “A Amazônia é um patrimônio da humanidade, e o Brasil faz sua parte para protegê-la”, afirmou. Ele também chamou a atenção para a necessidade de uma transição energética justa, criticando os países ricos por não cumprirem seus compromissos financeiros com as nações em desenvolvimento para enfrentar os efeitos das mudanças climáticas. “Não podemos aceitar que os mais pobres paguem o preço das emissões dos mais ricos”, argumentou o presidente. No discurso, Lula compartilhou dados positivos, como a redução de 33,6% no desmatamento da Amazônia entre agosto de 2022 e julho de 2023, uma das maiores quedas em quase uma década. Esse avanço é resultado de políticas rigorosas de fiscalização e proteção ambiental, além da retomada do Fundo Amazônia, com recursos internacionais para apoiar a preservação do bioma. Lula também cobrou os países desenvolvidos a cumprirem com os compromissos estabelecidos no Acordo de Paris. Ele relembrou que os países do Norte Global prometeram destinar US$ 100 bilhões anuais para ajudar as nações em desenvolvimento a lidar com as mudanças climáticas, mas esse financiamento ainda está muito aquém do necessário. “A transição para uma economia verde precisa ser justa e incluir os países em desenvolvimento”, disse Lula, destacando que sem esse apoio financeiro, os esforços de conservação, como os que ocorrem na Amazônia, ficam limitados. Lula também apontou que a preservação da floresta está diretamente ligada ao combate à desigualdade, uma vez que a sustentabilidade deve estar associada à melhoria das condições de vida das populações locais, incluindo os povos indígenas. Desigualdade e justiça social Lula enfatizou que a desigualdade social é um dos maiores desafios globais e uma barreira para o desenvolvimento sustentável. Ele ressaltou que, segundo dados recentes do Banco Mundial, 719 milhões de pessoas ainda vivem na extrema pobreza, o que representa cerca de 9% da população mundial. Lula destacou que a desigualdade entre países e dentro deles foi exacerbada pela pandemia de Covid-19, que não apenas afetou a saúde das populações mais vulneráveis, mas também ampliou o fosso econômico, prejudicando o progresso dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). “Não podemos falar em desenvolvimento sustentável sem enfrentar a raiz da desigualdade social”, afirmou o presidente brasileiro. Também houve critica a falta de uma governança econômica global que favoreça os países em desenvolvimento. Ele apontou que, enquanto as economias mais ricas acumulam vastos recursos e poder de decisão em fóruns como o G7, as nações pobres e emergentes continuam a depender de um sistema financeiro internacional desigual. O presidente brasileiro pediu por reformas nas instituições financeiras multilaterais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, para que suas políticas não perpetuem ciclos de dívida e dependência. Segundo Lula, “os países do Sul Global precisam de uma nova arquitetura financeira que promova o desenvolvimento inclusivo e não os subjugue a condicionalidades prejudiciais”. Embora a Agenda 2030 inclua 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, Lula fez uma menção especial à necessidade de se debater a criação de um ODS 18, voltado especificamente à erradicação das desigualdades globais de forma mais direta e incisiva. Ele defendeu que este novo objetivo poderia focar em uma redistribuição mais justa de recursos e poder, reconhecendo o impacto da história colonial e das práticas econômicas injustas sobre o Sul Global. “Não basta apenas reduzir a desigualdade. Precisamos erradicá-la, e isso só será possível se as estruturas de poder globais forem transformadas”, destacou Lula, sugerindo que a inclusão de um ODS 18 fortaleceria a luta contra as injustiças sistêmicas que atravessam as relações entre os países. Liderança na saúde global e inclusão digital Lula destacou a importância da liderança na saúde global, lembrando que a pandemia de Covid-19 revelou não apenas a vulnerabilidade dos sistemas de saúde, mas também a disparidade no acesso a vacinas, tratamentos e infraestrutura de saúde entre países ricos e pobres. Lula citou que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 2 bilhões de pessoas ainda não têm acesso a medicamentos essenciais, um problema que se agrava em regiões de baixa renda. Ele mencionou que o Brasil, como uma das maiores economias emergentes, desempenhou um papel fundamental durante a …

Ministério da Saúde institui Grupo de Trabalho para acompanhar metas da Agenda 2030

Por: Vinicius Ameixa (EFA2030/Fiocruz) No dia 13 de setembro de 2024, o Ministério da Saúde, por meio da Portaria GM/MS nº 5.361, oficializou a criação de um Grupo de Trabalho (GT) dedicado à promoção e monitoramento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) relacionados à saúde, no contexto da Agenda 2030 da ONU. Publicada no Diário Oficial da União em 16 de setembro, a portaria reforça o compromisso do Brasil com o ODS 3, que abrange saúde e bem-estar. O GT terá caráter consultivo, oferecendo pareceres, sugestões e estudos sobre políticas públicas, programas e intervenções em saúde que estejam alinhadas às metas da Agenda 2030. Este grupo ficará ativo até 31 de dezembro de 2030, prazo final para o cumprimento dos ODS. A portaria detalha que o GT será responsável por monitorar indicadores de saúde, promover boas práticas e garantir a articulação entre diversas secretarias do Ministério da Saúde e instituições parceiras, como o IBGE, Ipea, Fiocruz e Anvisa. Além disso, o grupo fomentará a interiorização dos ODS por meio da formação de redes com governos estaduais, municipais, universidades e a sociedade civil. Segundo a Ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima, que assinou a portaria, o novo grupo reforçará o monitoramento de indicadores de saúde, criando relatórios anuais com informações críticas para a tomada de decisão no Sistema Único de Saúde (SUS). O trabalho não será remunerado, sendo considerado um serviço público relevante. A participação no GT incluirá representantes de várias secretarias e entidades vinculadas ao Ministério da Saúde. As reuniões serão realizadas de forma presencial e virtual, garantindo a participação de todos os membros, independentemente de sua localização. Essa iniciativa vem em um momento de extrema importância, pois o Brasil busca acelerar os esforços para atingir as metas de desenvolvimento sustentável da ONU, com foco especial na saúde e no bem-estar da população.

EFA 2030 reforça o papel da Fiocruz na promoção da saúde territorializada em evento internacional

Por: Vinicius Ameixa (EFA2030/Fiocruz) O 1º Encontro Internacional de Territórios e Saberes (EITS), realizado entre 9 e 15 de setembro de 2024, em Paraty (RJ), representou um marco histórico na articulação de saberes científicos e tradicionais. O evento foi uma oportunidade única para fomentar o diálogo sobre saúde, sustentabilidade e os desafios globais, como mudanças climáticas e segurança alimentar, com base no conhecimento ancestral de povos e comunidades tradicionais. Participam mais de mil pessoas, incluindo representantes indígenas, quilombolas, caiçaras e de outras comunidades da América Latina, África e Europa. A programação inclui oficinas, mesas redondas, visitas de campo e exibições culturais, ressaltando o papel vital dessas comunidades na preservação da biodiversidade e no avanço dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Este evento também reforça o compromisso da Fiocruz, junto com parceiros como a Universidade Federal Fluminense (UFF) e o Fórum de Comunidades Tradicionais (FCT), em promover o desenvolvimento sustentável por meio da interação entre saberes. A escolha de Paraty como sede não é por acaso, já que a cidade é parte do Sítio Misto do Patrimônio Mundial da Unesco, reconhecido pelo protagonismo de seus povos tradicionais, que vivem em harmonia com a natureza e praticam um manejo sustentável dos recursos naturais. Entre os palestrantes de destaque estão Paulo Gadelha, coordenador da EFA 2030 da Fiocruz, que aborda as oportunidades de articular a Agenda 2030 à promoção de territórios sustentáveis, e líderes indígenas como Julio Karai, representante da Comissão Guarani Yvyrupá. Esse encontro transcende fronteiras, envolvendo 22 países, e não apenas fortaleceu a rede de conhecimentos, mas também ampliou as estratégias de conservação e promoção da saúde a partir da sabedoria de povos que protegem alguns dos ecossistemas mais valiosos do planeta. Foto: Vinicius Carvalho (OTSS) No dia, 11/9, em destaque, a Fiocruz reafirmou seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a defesa dos territórios tradicionais durante o EITS, em uma série de atividades que contaram com a participação do representante da EFA 2030. No primeiro momento, o “Espaço Indígena” foi palco da Oficina Fiocruz do Futuro: Perspectivas Institucionais para a Atuação Territorializada, que trouxe reflexões sobre como os saberes tradicionais podem contribuir para as ciências da vida e para a promoção da saúde no contexto da Agenda 2030. Paulo Gadelha destacou a importância estratégica da atuação na Bocaina:  “A Câmara Temática de Povos e Comunidades Tradicionais da Comissão Nacional dos ODS já aponta, em seu plano de trabalho, a região da Bocaina como um território de aprendizagem para a territorialização da Agenda 2030 no contexto de povos e comunidades tradicionais. Isso abre uma nova frente de articulação para a Fiocruz, articulando a Agenda à promoção de Territórios Sustentáveis e Saudáveis a partir do diálogo entre saber científico e tradicional”, afirmou. As discussões se centraram na operacionalização da saúde em defesa da vida, focando no bem viver e na melhoria da qualidade de vida das populações locais e na forma como as ciências podem aprender com a ancestralidade. Edmundo Gallo, coordenador do Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina (OTSS), destacou a atuação de longa data da Fiocruz na região:  “A Fiocruz já atua nesta região há 15 anos em parceria com o Fórum de Comunidades Tradicionais (FCT) por meio do Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina (OTSS). A proposta é constituir uma Rede de Formação em Desenvolvimento Sustentável e Promoção da Saúde, articulada ao SUS, a partir da qual diferentes programas e unidades da Fiocruz, órgãos de governo, universidades, movimentos sociais e organizações de representação de povos e comunidades tradicionais possam avançar na articulação entre saber científico e tradicional para a promoção de Territórios Sustentáveis e Saudáveis”, complementou. Os debates abordaram a importância de fortalecer projetos territorializados, exemplificados pela atuação do OTSS. Esses projetos visam ampliar o intercâmbio de metodologias e estratégias para a promoção da saúde, alicerçadas no uso sustentável dos territórios. Também marcaram presença Hermano Castro, vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz (VPAAPS), e Vagner do Nascimento, representante do Fórum de Comunidades Tradicionais (FTC). Fotos: Vinicius Ameixa (EFA 2030)

Fiocruz participa de debate da OMS e OMM sobre criação de sistemas de alerta de clima e saúde

Ariene Rodrigues (Icict/Fiocruz) A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Meteorológica Mundial (OMM) realizam, nesta terça e quarta-feira (9 e 10/9), em Genebra, o encontro Monitoramento e Sistemas de Alerta de Riscos para a Saúde Relacionados ao Clima. A atividade reúne pesquisadores, especialistas e representantes de Estados-membros para discutir experiências locais e inovações que podem ser replicadas em diferentes contextos ao redor do mundo. (foto: Icict/Fiocruz) Coordenador do Observatório de Clima e Saúde (Icict/Fiocruz), Christovam Barcellos apresentou a experiência brasileira, que foi citada como modelo para a criação de outros observatórios, plataformas de dados e atividades de capacitação de profissionais de saúde. Além do Brasil, iniciativas de Senegal, Vietnã e França também compartilharam suas atividades. Durante sua apresentação, Barcellos listou alguns dos requisitos para a criação de observatórios, como o acesso e compatibilização de dados sobre clima, população e saúde; a formação de uma rede de pesquisadores capaz de interpretar esses dados, incluindo especialistas em Ciência de Dados; e a manutenção de um contato permanente com a imprensa, sociedade civil e governos. Segundo o pesquisador, essa comunicação é essencial para “compreender as prioridades, os processos sociais, ambientais e econômicos envolvidos na crise climática e elaborar questões a serem respondidas por todos, especialmente pelos grupos mais afetados por essa crise”. Entre as propostas do evento está a criação de uma agenda para a promoção de sistemas integrados de dados e vigilância de clima e saúde, além da construção de parcerias para a implementação dessas iniciativas em todo o mundo.

Conferência dos Institutos Nacionais de Saúde termina com pedido de apoio ao G20

Cristina Azevedo (Agência Fiocruz de Notícias) Após três dias de reunião no Rio de Janeiro, os representantes dos Institutos Nacionais de Saúde Pública (INSPs) produziram um texto que servirá de base a uma declaração aos ministros da Saúde do G20 a ser aprovada nos próximos dias. Ao mesmo tempo, eles se despedem do Brasil com dois pontos fechados: pedem que os ministros do bloco das nações mais desenvolvidas do planeta apoiem a realização de novos eventos nos moldes desta Conferência dos Institutos Nacionais de Saúde Pública do G20 e apoio ao Roteiro da Ianphi para a Ação em Saúde e Mudanças Climáticas. A conferência foi organizada pela Fiocruz, o Ministério da Saúde e a Associação Internacional dos Institutos Nacionais de Saúde Pública (Ianphi), em parceria com o Centro Africano de Controle e Prevenção de Doenças (CDC África). Ela reuniu mais de 100 representantes membros da Ianphi no Hotel Rio Othon Palace, em Copacabana. Com o apoio do Grupo de Trabalho de Saúde do G20, os INSPs examinaram seus papéis na implementação dos temas prioritários dos ministros do bloco. Eles reconheceram a importância do G20 para construir um futuro mais saudável, equitativo e sustentável, e que, devido à sua ligação com os governos nacionais e suas capacidades técnicas e científicas, estão numa posição singular para ajudar a fortalecer os sistemas de saúde de seus países.   Por três dias, temas como prevenção, preparação e resposta a pandemias (PPR), equidade em saúde, sistemas nacionais de saúde resilientes e mudanças climáticas e saúde estiveram sobre as mesas de trabalho. Entre os pontos destacados estavam a colaboração mútua para alcançar as prioridades estabelecidas pela presidência do Brasil no G20 e que passa pela equidade no acesso à saúde e a medicamentos; o fortalecimento dos sistemas de saúde; o compartilhamento de dados e o apoio ao desenvolvimento da força de trabalho.  “Os institutos vão trabalhar na dimensão do seu território nacional, levando as prioridades do G20 para as políticas nacionais, e, no plano global, trabalharão em conjunto”, explicou o diretor do Centro Colaborador da Opas/OMS para Diplomacia em Saúde Global Cooperação Sul-Sul, Paulo Buss. Ele reforçou a questão da equidade e de se levar em conta os determinantes sociais da saúde. “Sabemos que nossas populações vivem problemas que não são exclusivamente doenças, mas determinantes sociais, econômicos, ambientais e polítícos. Os INSPs procuram conhecer e enfrentar esses problemas para melhorar a saúde da população de seus países e da população global. Foi essa a intenção ao organizar esta conferência, a primeira no âmbito do G20”, disse Buss, no encerramento, representando o presidente da Fiocruz, Mario Moreira.  Buss também já presidiu a Fiocruz, e foi durante a sua gestão, em uma reunião no Rio de Janeiro, que nasceu a Ianphi, em 2006, com 39 membros fundadores. Hoje, a associação tem 123 membros em 103 países, além de ter estabelecido redes regionais em África, Ásia, Europa e América Latina, que colaboram para o desenvolvimento de capacidades e na resposta aos desafios nacionais e regionais de saúde pública.  “Este foi o primeiro encontro dos INSPs dos países do G20, mais o CDC África, para considerar como usar nosso expertise em ciência em apoio às iniciativas aos ministros do bloco”, disse o presidente da Ianphi, Duncan Selbie. “Queremos usar nosso apoio para melhorar a saúde não apenas das populações dos países do G20, mas globalmente. Este é o primeiro de muitos encontros”.  Uma das questões que a Ianphi pretende levar aos ministros da Saúde do G20 é o pedido de apoio ao seu Roteiro para a Ação em Saúde e Mudanças Climáticas, que estabelece cinco prioridades: defender o reforço da capacidade dos INSPs para contribuírem eficazmente para a pesquisa, políticas e ações sobre clima e biodiversidade; melhorar a capacidade, a competência e a formação através do apoio entre pares e da partilha de conhecimentos entre os institutos; aumentar a colaboração com organizações internacionais e regionais ativas nas áreas da saúde pública e das alterações climáticas; apoiar que os serviços de saúde pública sejam ambientalmente mais ambientalmente sustentáveis; monitorar o progresso no envolvimento dos INSPs nas políticas relativas às alterações climáticas através de indicadores-chave.  A proposta é continuar o trabalho para fechar nos próximos dias uma declaração a ser enviada aos ministros da Saúde do bloco. 

Txai Suruí e Paulo Gadelha reforçam a união de saberes indígenas e científicos em evento sobre a preservação da Amazônia e a luta dos povos tradicionais

Por: Vinicius Ameixa (EFA2030/Fiocruz) A conferência magna realizada recentemente, com a presença de Txai Suruí, ativista indígena e produtora executiva do documentário “O Território”, e Paulo Gadelha, coordenador da Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030, destacou a importância da integração entre saberes tradicionais e científicos na luta por um futuro mais justo e sustentável. A mesa-redonda foi mediada com entusiasmo, enfatizando a relevância de ambos os palestrantes no cenário global de defesa ambiental e dos direitos dos povos indígenas. O evento começou com uma calorosa recepção aos participantes e ressaltou a importância do filme “O Território”, vencedor do Sundance Festival, como uma peça crucial para a compreensão das lutas enfrentadas pelos povos indígenas da Amazônia. Os mediadores explicaram que o documentário, uma coprodução entre o diretor americano Alex Pritz e as comunidades indígenas, oferece uma visão autêntica sobre a resistência dos povos Uru-Eu-Wau-Wau diante das ameaças ao seu território. O público respondeu de maneira emocionada, aplaudindo de pé ao final da exibição. Em seguida, Paulo Gadelha tomou a palavra para comentar o impacto emocional que o filme causa, especialmente para Txai Suruí, que, apesar de sua participação como produtora executiva, encontra dificuldades em assisti-lo devido à forte representação das dores de seu povo. “É difícil ver as cenas que retratam o genocídio dos Uru-Eu-Wau-Wau, cuja população caiu de milhares para apenas 200 pessoas. O filme escancara a ausência do Estado na proteção dessas comunidades”, afirmou Gadelha. Ele também sublinhou a importância da Amazônia para o futuro do planeta, um ponto central do documentário. Txai Suruí, visivelmente emocionada, agradeceu a presença de todos e destacou que “O Território” é uma iniciativa importante para amplificar as vozes indígenas em um cenário global. “Esse filme é uma maneira de mostrar ao mundo a realidade das nossas lutas, mas sob a nossa perspectiva”, afirmou. A ativista destacou como as tecnologias modernas estão sendo utilizadas para monitorar e proteger o território, combatendo o avanço de garimpos ilegais e queimadas que ameaçam a biodiversidade amazônica. Durante a conferência, o diálogo entre Paulo Gadelha e Txai Suruí explorou as relações entre a ciência acadêmica e a sabedoria indígena. Gadelha, ao abordar o conceito de Antropoceno e suas implicações na crise climática, questionou a dicotomia entre natureza e racionalidade. “Precisamos de uma abordagem que permita o diálogo entre esses conhecimentos, sem que um sobreponha o outro”, sugeriu ele. Txai Suruí concordou e reforçou que, muitas vezes, a ciência tradicional só valoriza o conhecimento indígena quando este é legitimado pela academia, um fato que ela considera problemático. “Muitos saberes científicos foram inspirados por práticas indígenas ancestrais, mas raramente são reconhecidos como tal”, destacou. O diálogo seguiu para a importância da visibilidade internacional das lutas indígenas, especialmente após o histórico discurso de Txai Suruí na ONU. Ela afirmou que a participação dos povos indígenas em conferências internacionais, como a COP, é crucial para trazer à tona as soluções propostas por essas comunidades para crises globais, como a mudança climática. “Precisamos ocupar esses espaços e mostrar que as respostas para muitos dos problemas ambientais que enfrentamos já existem nas práticas dos povos tradicionais”, enfatizou Txai. Paulo Gadelha também perguntou sobre a colaboração entre povos indígenas e outras comunidades tradicionais, como quilombolas e comunidades periféricas. Txai Suruí respondeu que a criação de redes de diálogo entre esses grupos é fundamental para fortalecer a resistência contra a destruição dos territórios. “A juventude indígena está cada vez mais conectada e usando plataformas digitais para compartilhar conhecimento e defender nossos direitos”, disse ela, destacando a importância de unir diferentes lutas em prol da vida e da preservação da biodiversidade. A ativista finalizou sua fala com um apelo urgente à demarcação de terras indígenas e à eleição de representantes indígenas nos âmbitos legislativo e executivo, ressaltando a necessidade de avançar nessa luta para garantir a proteção dos direitos dos povos originários. “Nosso território é nossa vida, e a demarcação é a única forma de protegê-lo”, concluiu Txai. Foto: Gutemberg Brito (VPAAPS/Fiocruz) Destaque a Neidinha Suruí Neidinha Suruí é uma das mais influentes e incansáveis ativistas na defesa dos direitos dos povos indígenas e da preservação da Amazônia. Com décadas de experiência no ativismo, ela se tornou uma referência não apenas por sua coragem e determinação, mas também por sua capacidade de articulação em um cenário político e social adverso. Seu trabalho junto ao povo Uru-Eu-Wau-Wau, um dos mais ameaçados da Amazônia, é emblemático da luta pela sobrevivência cultural e física dos povos originários. Neidinha não apenas atua na linha de frente contra invasões ilegais de terra, desmatamento e garimpo, mas também é uma voz potente que alerta sobre os riscos de genocídio e de perda irreparável da biodiversidade amazônica. No documentário “O Território”, seu papel é essencial para demonstrar a resistência diária que essas comunidades enfrentam, enquanto ela denuncia a falta de apoio do Estado e a impunidade que favorece aqueles que lucram com a destruição da floresta. Durante a conferência magna, Neidinha foi reverenciada por seu trabalho e recebeu aplausos calorosos do público, simbolizando o reconhecimento de sua longa trajetória de lutas. Sua participação no evento foi uma lembrança poderosa de que a luta pelos direitos indígenas e pela proteção ambiental não se faz apenas no campo diplomático ou nas grandes conferências internacionais, mas também no dia a dia, em território ocupado e ameaçado. Neidinha representa a interseção entre ativismo local e repercussão global, usando sua voz para conscientizar o mundo sobre a urgência de preservar a Amazônia e seus povos. Sua dedicação vai além da proteção da terra; ela trabalha pela sobrevivência cultural e pela garantia de um futuro onde a sabedoria ancestral dos povos indígenas seja integrada às soluções para a crise climática global. Foto: Vinicius Ameixa (EFA 2030) O evento foi encerrado com um agradecimento especial de Paulo Gadelha aos organizadores, Edmundo Gallo e Vaguinho, e com um elogio à força e à coragem de Txai Suruí em sua contínua luta pelos direitos indígenas. Ambos os palestrantes foram ovacionados, reforçando a importância do diálogo entre saberes como ferramenta essencial para enfrentar os desafios contemporâneos da crise climática e da defesa dos direitos humanos.

II Seminário de Sustentabilidade COGIC/FIOCRUZ

Cogic convida para II Seminário de Sustentabilidade O seminário contará com atividades diversas, com ou sem inscrição. Confira a programação completa e venha até a Cogic A Coordenação-Geral de Infraestrutura dos Campi (Cogic) convida a comunidade Fiocruz para o II Seminário de Sustentabilidade Cogic/Fiocruz que acontecerá nos dias 25 e 26 de setembro, no estacionamento da Cogic, no campus Manguinhos. A atividade contará com mesas redondas, workshops e feira sustentável com o objetivo principal de promover um ambiente de integração e diálogo, com troca de experiências, apresentação de atividades/projetos e debater soluções possíveis para alcançar um desenvolvimento cada vez mais sustentável. As inscrições para as mesas redondas estão esgotadas, mas temos uma estrutura para recebê-los com diversas atividades livres na feira sustentável, apresentação de filmes e workshops, além de credenciamento nos dias de palestras. Todas as mesas redondas e palestras adicionais serão transmitidas on-line (para assistir de qualquer lugar) e, também, no lounge da feira sustentável. Que tal conferir a programação completa no site do seminário e já deixar agendada uma visita ao nosso espaço? A ação é alinhada com diversos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, relacionados com a Agenda 2030 no Brasil. Esperamos você! Em caso de dúvidas ou mais informações, entre em contato pelo e-mail: sustentabilidade.cogic@fiocruz.br https://www.seminariocogicfiocruz.com.br/

Encontro: A perspectiva brasileira do desafio do oceano e o AIR Centre: construindo uma comunidade centrada no Oceano Atlântico

Ana Paula Blower (Agência Fiocruz de Notícias) A Fiocruz realizará, nesta segunda-feira (16/9), o evento A perspectiva brasileira do desafio dos oceanos e o AIR Center , o Centro Internacional de Pesquisa sobre o Atlântico de Portugal. O encontro ocorrerá de forma híbrida, com transmissão e tradução para o português e inglês, com início às 14h. O encontro presencial será no Auditório do Museu da Vida, no  campus  Manguinhos. https://youtu.be/MtVGrBJFeyc Confira também a transmissão em inglês.  O evento visa fortalecer a colaboração em rede entre instituições atlânticas de pesquisa sobre os ambientes marinho e costeiro, promovendo o diálogo sobre iniciativas, pesquisas e ferramentas que contribuem com a integridade do oceano e com o cuidado com as populações costeiras vulnerabilizadas.  O diálogo buscará destacar as atividades que evidenciam as potencialidades do oceano; aceleram a economia azul equitativa e sustentável; integram a abordagem da saúde única azul; reforçam a conexão entre oceano e o clima na COP 30 da Convenção do Clima; e que contribuem com as recomendações do Ocean 20 ao G20, assegurando o legado da bacia oceânica Atlântica. Evento gratuito, sem necessidade de inscrição prévia.  Serviço:A perspectiva brasileira do desafio dos oceanos e o AIR Centre 16 de setembro de 2024 14h – 17h Auditório do Museu da Vida, Fiocruz, Rio de Janeiro #Agenda2030 #ODS #CiênciaETecnologia #VidaNosOceanos #DesafiosDoMar #ParceriasGlobais #InovaçãoOceanos #vidamarinha